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Do desejo…a uma reunião especial, muito e

Do desejo…a uma reunião especial, muito e
O tempo foi passando e com ele o vício de nós aumentando, não passava dia que não falássemos pelo messenger, ao telefone, ou combinássemos algo no final da tarde, numa esplanada junto ao Rio, antes de cada um de nós regressar “à sua vida”…pois o facto de eu na altura ter namorada não permitia ter a mobilidade desejada…

Era uma manhã como tantas outras, enquanto estava no trabalho, liguei o “Ebuddy” e esperei que ela aparecesse, passado algum tempo, entra uma mensagem…-estás ai gajo?
A minha resposta afirmativa, despertou uma provocação no outro lado…-hoje apeteces-me!
Então sugeri que combinássemos uma reunião para o final do dia…-Ela surpreendida por tal termo, pergunta…-Reunião, que reunião???
-Hoje à noite há uma reunião em minha casa, tu estás desde já convocada, mas o assunto pede traje formal!
-E tu como irás estar?
-De acordo contigo e com a ordem de trabalhos!
-Hora?
-00:30
-Ok, lá estarei!

Durante a tarde, não voltamos a falar, nem a combinar o chocolate quente (estávamos ainda nos dias pouco quentes) que ela adora, na esplanada do costume…

Nessa noite, e como acontecia muitas noites, saí com a minha namorada para jantar, fomos dar uma volta ao Almada Fórum, comprar algo que ela necessitava, pois a sua actividade comercial, ocupava-lhe o dia todo, e apenas dispunha-mos de pouco tempo para nós à noite e ao Domingo à tarde, pouco para quem namora…

De regresso a casa, ao chegar à rua onde moro, vejo-a com o seu cabelo negro brilhante quase azul, dentro do seu carro estacionado de forma discreta, umas portas afastada do prédio onde habito, ela já tinha chegado…

Entrei, fui à sala, abri a janela, escolhi um CD adequado ao momento, seleccionei o som para a sala e quarto em modo “surround”, minutos depois ela toca à campainha, fui abrir, vinha com um “Tailleur” amarelo torrado quase laranja e de meias pretas com sapatos a condizer com a ocasião, com os seus cabelos brilhantes bem escovados compridos, qual “India Cherokee”…
Antes de entrar, ainda na escada do prédio, soltou o único botão que trazia abotoado, abrindo o casaco, onde deixou a descoberto uma linda peça de “lingerie”…-Estou bem assim??
Respondi com um…-Entra, ainda te constipas!

Servi uma bebidas, falámos, numa mistura de linguagem verbal com braille…a dada altura, fui buscar a minha Canon, e lancei a deixa; -sabes para que é isto???
(Há algum tempo que ela me tinha manifestado o interesse de fazer umas fotos Eróticas, nada de sexual)
afinei as luzes da sala…e estivemos cerca de 20 minutos com ela a fazer várias poses, entre a sala e quarto…até estar praticamente despida, só de corpete e ligas…era o final da sessão fotográfica…iria começar a sessão orgásmica…

Entre beijos e abraços, beliscões, apalpões, e demais amassos entre duas pessoas que se desejam, soltei;- Hoje quero-te sentir até tarde, aguentas duas horas seguidas??? ( ao ouvido dela)
Ela…-Tu consegues??? és maluco!
Eu…-se tu ajudares, sim!
Ela…-Como posso ajudar-te?
Eu…-Deixando-me ser eu a controlar!
Começamos por deixar as línguas deslizarem e afastarem-se uma da outra em direcções opostas, perdemo-nos numa fórmula matemática em que seis somado a nove não dá resultado igual a quinze…
Os preliminares, não puderam ser muito extensos, pois queria proporcionar-lhe a noite que tinha em mente…

Viajei para dentro dela, recebeu-me num abraço saudoso com as pernas que se fecharam por cima dos meus lombares em forma de X, escorreguei por algo que tinha atrito quase zero (imaginem o gelo, mas algo ainda muito mais deslizante e com menos atrito que o gelo, agora imaginem-se a escorregar como se não tivessem onde se agarrar nem onde parar)…foi brutal a sensação, sentia aqueles músculos que me envolviam, que me massajavam, que me faziam quase perder o controlo da situação, era quase impossível abstrair-me dos sons por ela emitidos (e o que isso faz acelerar o processo em mim), era a vez dela impor o ritmo, permitido-me descansar um pouco, voltámos a mudar, agora tinha uma visão ampla das suas ancas, das suas costas, contorcia-se como uma cobra, fazendo pressão contra mim, e não resisti a agarrar aquelas “crinas negras”, que me faziam percorrer um momento selvagem, mas de forma dócil, fazendo com que o seu olhar de aprovação, por cima do ombro, me “autorizasse” a continuar…e continuámos até que o tempo e o momento me libertassem do controlo…e descontrolei-me sob incentivos dela (isso não se faz, é quase coação)…e envolvidos num abraço, acordámos com o despertador que ignorámos logo de seguida, enquanto as nossas línguas matavam saudades uma da outra, as mãos começaram a tocar os corpos em busca de “vida” e não resistimos a suar os corpos antes do banho matinal a dois, antes de sair-mos para o trabalho…saímos de casa, cada um no seu carro, e fui estacionar perto da casa dela…afinal ao fim do dia tinha um pretexto para voltar com ela, não bastasse já a esplanada e chocolate quente…

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