Um Reveillon Emocionante do Passado
O Filipe era um jovem médico que conheci no Algarve quando fazia a especialidade. Era uma excelente foda. Fodia muito e deixava-se ser muito fodido em todas as formas. O Filipe apaixonou-sem quando eu lhe tinha dito que não seria bom tomar esse caminho, eu era apenas uma foda e vice-versa. Mas mesmo sem me conhecer fora da zona carnal, apaixonou-se. Demos uma última, ele não sabia que era a última e nunca mais lhe apareci, respondi às mensagens. Começou a perseguição. O problema de se viver no Algarve durante o inverno é que é fácil encontrar quem se procura, e ele encontrou-me. Num primeiro momento, adoptou uma abordagem romântica, enviava-me flores para casa, para o emprego, oferecia-me presentes, joias (que eram devolvidas à procedência) deixava-me bilhetes no vidro do carro. Aparecia-me nos restaurantes, nos bares onde estava, um tédio! Depois começou a rodear aqueles mais próximos, amigos, colegas de trabalho, contava-lhes os seu drama de apaixonado abandonado, um filme. Até que nas suas perseguições, apanhou-me duas ou três vezes com outros, a entrar ou a sair de hoteis, apartamentos, partiu para a fase 2, a intimidação (não a mim, mas ás minhas companhias) e deu-se mal, um dos meus fuckbuddies mais fieis era meu colega de Krav Maga e acabou por lhe tentar explicar que aquilo não se fazia e tal, eu pela forma como a explicação foi dada e pelo tempo que demorou, pensei que o Filipe tivesse percebido, mas não, lá voltou ás suas, até que finalmente foi colocado a norte e mais tarde em Lx, onde vive actualmente.
Há coisa de 2 anos, o Filipe conseguiu um contacto meu, e enviou-me uma longa mensagem onde me pedia mil desculpas, que agora estava casado, tinha duas filhas e que agora sim, percebia a estupidez que havia feito comigo, que não se tratam mulheres assim. Disse-me que ficou viciado em mim, talvez porque lhe dei uma falsa imagem de porto de abrigo, num sitio onde não se sentia em casa e que por tal se sentia seguro comigo, que eu era uma mulher mais velha, mais madura e ele não tinha experiência.
Erro meu. Respondi. Desculpei-o, desejei-lhe um futuro brilhante e feliz e beijinhos. Respondeu-me de volta, que apesar de se arrepender daquelas coisas todas más, não esquecia a parte boa das coisas, que de vez em quando ainda via uns pequeninos filmes muito bem escondidos no seu computador que eu lhe ofereci na altura, e que depois de voltar a ver não largava a mulher, um afrodisíaco. Resolvi não responder. Mas ele lá voltou a dar à costa. Que ia ter um congresso em Vilamoura, se eu estava interessada, se podiamos matar saudades. Depois porque ia de férias e podia inventar uma visita a uns ex-colegas do hospital e podiamos dar uma rapidinha. Ainda me tentou convencer com uma ida Lx, no melhor hotel e etc… Já me estava a fartar, fui averiguar e de facto era casado, o casamento perfeito, tinha uma boa casa, trabalhava no hospital,em 3 clinicas, sócio de uma e mesmo assim queria brincar com o fogo. Brincar com o fogo… lembrei-me da minha avó “If you play with fire, you get burned” .
Vamos jogo! Do nada no principio de Dezembro, há 2 anos, apareci-lhe, enviei-lhe uma mensagem onde lhe dizia que a única forma de estar comigo era na noite de passagem de ano.- Impossível, vou ter a familia toda aqui. Assim ou nada, respondi-lhe, puxe pela imaginação, arranje uma urgência. Fiz-lhe um pequeno video, onde me “babava” toda enquanto repetia o seu nome baixinho. Peixe agarrado! Disse que sim, que ia arranjar uma urgência e que teria-mos 1 / 2 horas. Não! A noite toda ou nada, não sou mulher à hora… Mais lhe exigi, eu é que vou ligar para a sua casa, como se fosse funcionária do hospital a solicitar a sua presença e mais tarde volto a ligar a dizer que o Sr. Dr. está bastante atrasado porque a coisa complicou. Mandei outro video. Não teve como fugir. Chegado o dia, aí pelas 20:30, ligo-lhe para casa, uma voz feminina atende-me e eu peço imensa desculpa por incomodar, mas fala do Hospital e tenho de falar com o Sr Dr., percebo que está muito gente perto do telefone, ele pega no telefone e eu começo a explicar-lhe o que lhe vou fazer, que me vai comer o cú como nunca, que já tenho um plug bem encaixado e quero o caralho dele no lugar do plug, ele só diz, -pois mas logo hoje?? não há mais ninguém? se tem de ser eu vou, mas depois vou falar com a administração… eu só me ria, baixinho. Ele lá vem ter comigo, a um Motel muito jeitoso, onde o recebo, muito bem recebido, mamei-o todo antes de ele poder dizer um olá. E depois o golpe de misericórdia, mando-o para o jacuzzi para que relaxe, dou-lhe uma flute enquanto vou preparar uns mojitos, e o dele será muito especial, rum, morangos, ananás e 1 cialis e meio. Bebeu tudo, enquanto pelo meio me ia labendo toda na borda do jacuzzi, digo-lhe que está na hora do 2º telefonema, e assim faço, tudo resolvido. Ele começa a dizer que está cheio de calor, que não percebe, eu digo-lhe que deve ser do jacuzzi, diz que está a ficar todo duro, mesmo que não queira, pergunta-me o que pus na bebida, morangos, ananás, rum e um pouco de guaraná em pó, mostro-lhe a saqueta que teria sido uma amiga brasileira a dar-me, ligo a tal amiga a perguntar-lhe se o guaraná pode provocar tal coisa (ehehehehe), digo-lhe que a minha amiga confirma que com o alcool, pode ter esse efeito realmente, mas se for bebendo mais um pouco o efeito passará em 2 horas, para estar tranquilo. Ele acalma um bocado, mas vai-se lamentando que não pode ir para casa nesse estado e que quando lá chegar de certeza que a mulher vai querer festa, porque lhe tinha oferecido no natal uma lingerie para o Reveillon e antes de sair para a urgência lhe teria dito ao ouvido que ia esperar por ele com a lingerie até porque as meninas iam para casa dos avós para estarem com os primos. Voltei a aconselhar para ter calma que eu trataria do caralho dele até que ficasse calminho e pronto para ir para casa (mal ele sabia). Nesse dia de manhã fui à manicure, e fiz umas bailarinas deslumbrantes, muito afiadinhas. Comecei a meter-lhe rum pela boca a baixo e começamos uma gloriosa foda, aos bons velhos tempos! Ele já sabia as regras, se queria o meu cú tinha de me dar o dele primeiro, fi-lo vir-se enquanto o comia por detrás com um strap de 17cm, até lágrimas lhe cairam quando explodiu contra o espelho, depois pagou-me comeu-me o cú com aquele caralho competente que sempre teve, comeu o cú e comeu tudo, veio-se na minha boca, engoli-o, os morangos e o ananás são bons aditivos :p
Deitamo-nos um pouco para descansar e conversamos um pouco, lá-me contou a vidinha dele e eu como sabia que daí a um mês iria sair do Algarve de vez, informei-o disso mesmo, que ia acompanhar a minha Mãe para Inglaterra, que tínhamos vendido tudo, que não via a regressar muitas vezes, que provavelmente seria a ultima vez que estariamos juntos e que teriamos de aproveitar bem o resto da noite, ele ficou um pouco triste, mas estava mais preocupado com o estado do seu tronco que teimava em não murchar, eu disse que descansassemos uma meia hora que já tratava dele outra vez, umas festinhas na cabeça e adormece, não tinha reparado ainda que durante o fodão que tivemos as minhas unhas funcionaram na perfeição e que tinha umas belas tatuagens nas costas e no rabo. Eram 2 da manhã e tinha já combinado ir ter com uns amigos a uma festa particular numa suite de um hotel ali no Marquês.
Como terá sido a chegada dele a casa?
“If you play with fire, you get burned” , thank you Grammy