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Roadhead
Aproximava-se um fim de semana prolongado e eu estava louca para sair e exibir as minhas roupinhas novas. Tinha comprado umas botas de cano alto, pretas e umas leggins tom de “leopardo”.
Após algumas horas em frente ao espelho, fiquei deslumbrada comigo propria. Estava linda, sexy e cheirosa. De certeza que não ia passar despercebida na “party”.
Meti –me no carro e dirigi pela estrada da Fonte da telha, em direção à Costa da Caparica. Era lá que se realizava a festinha de Crosses, num bar daquela zona. Eu nunca perco estas partys, pois são optimos locais onde me posso “pavonear”.
Antes de chegar aos sinais luminosos da Charneca, apercebi-me de uma brigada da GNR que estava a fazer um auto –stop.
O guarda assim que me viu, fez logo sinal para eu encostar na berma.
– Boa noite, faculte-me a sua carta de condução e documentos da viatura. – Proferiu ele num tom grave.
Após examinar os documentos com atenção , percebeu que havia algo que nao estava a condizer. Eu estava maquilhada e adornava a cabeça com uma longa peruca loira. O guarda exibia aquela expressão de homem confuso e baralhado.
– Vou ter que lhe pedir que remova os seus adornos para eu comprovar quem você é. – declarou ele.
– Nem pensar! Estive eu duas horas a arranjar-me para agora estragar tudo- Redargui furiosa.
Então vai ter que me acompanhar à esquadra!
– Concerteza, vou sim senhor!.
Quando saí do veículo, notei que ele me lançara vários olhares de alto a baixo.
Seguidamente ele abriu a porta do Jeep e fez-me entrar para a parte traseira d veiculo, onde estava sentado um tipo com ar duvidoso e cara de quem tinha uma taxa de álcool no sangue acima das 0,5 g/l. – Aliás, ele fedia a vinho que tresandava .
No interior do veículo, o guarda proferiu qualquer coisa ao radio, através de códigos imperceptiveis, e arrancou.
Ao meu lado as coisas estavam a ficar interessantes. Pois o tipo bêbado começara a meter-se comigo
– Olá gostosa, acho que te conheço de algum lado… – balbuciou ele com os olhos meios turvos. O individou fazia lembrar o Jack Nicholson, mas numa versão rasca e alcoolizada.
– É possível. Deve ser de alguma novela Mexicana- retorqui.
– O quê… Vamos para a cama? – balbuciou ele a sorrir
– Cala-te! – exclamei já enervada.
Sem pedir licença o tipo joga- me a mão a perna e tenta apalpar-me…
– “Sempre gostei de actrizes loiras e com ar de puta”…
Sem pensar duas vezes, lancei o braço atrás e espetei-lhe um soco no focinho que o deixou a dormir. Apercebi me que o guarda observava tudo pelo espelho retrovisor.
-Ó senhor guarda, tenha cuidado com as curvas e travagens, que o tipo aqui ao meu lado já bateu com a cabeça no vidro.
– Você prefere passar aqui para o meu lado, menina? – Indagou ele, desta vez com uma voz mais suave.
– Preferia, sim – Disse sem hesitar.
Ele parou o carro e abriu a porta do lado do pendura. Entrei e seguimos caminho.
– A esquadra é muito longe, senhor guarda? – Indaguei já impaciente.
– Falta um pouco. Mas sabe, eu sempre tive curiosidade em conhecer uma crossdresser.
– “ups.. Agora sim”, pensei. Isto vai ficar interessante.
– Está a conhecer uma agora…
Sempre me disseram que vocês faziam umas mamadas divinais…
– Humma… haaa… não sei o que lhe dizer, senhor guarda.
– Como é o teu “nick name”?
– Ligia
– Ah, acho que ja vi umas fotos tuas no Xhamster. Não escreves contos eróticos, também?
– Pois, escrevo sim…
– És toda boazona. Já há uns tempos que ando de olho em ti, sabes?…
– Ah, obrigada. Hoje acho que vou escrever mais um conto. Lá na esquadra têm papel e caneta?
– Queres mesmo ir para a esquadra, linda?
– Pensei que era esse o destino. – murmurei, ao observar que ele mexia repetidamente na zona dos colhões. As calcas dele eram justíssimas e já se notava um grande relevo que fazia adivinhar que ele estava com uma tesão descomunal.
– Veja lá se a farda se descose, senhor agente- brinquei meio inquieta.
Acto continuo, ele começara a desapertar as calcas, de onde deixou brotar um caralhão colossal.
– Ui senhor agente, essa arma é de calibre de guerra?- Indaguei parvamente, a salivar.
– Começa mas é a mamar, puta!- ordenou ele direcionando a minha cabeça até a pichota dele.
– Hummm- comecei por lamber e depois desatei a mamar desalmadamente. Adoro penis grossos e de cabeça de pêssego. E aquele pau tinha “nota máxima” com distinção.
– Oh, que bem que tu mamas, Ligiazinha.
– Adoro “Road head ” , Senhor guarda.( mamada ao condutor com veículo em andamento) .
La atrás, o outro tipo (vamos chamar-lhe de Jack) acordara e começara a murmurejar.
– Eh, entao onde está a atriz das novelas Mexicanas?
– Cale-se !- Ordenou o agente.
– Ah pois, a ela deixou a ir embora, não é?
– Mama puta!- Ordenou-me o guarda.
– Eu não sou puta – redarguiu ele de modo apático ao que se estava a passar lá a frente.
Entretanto o policia guinou para o meio da mata e estacionou sob umas árvores baixinhas.
– Vá, faz-me vir puta. – Exigiu ele, já com o pau a palpitar para se vir.
– hummm humm humm
– Bebes o leitinho todo, ouviste?
-Hummm, sim. Dê-me o seu leitinho.- respondi num tom suplicante
-Ahhhhhhhhh puta…bebe o leite todooooooo!!!
Inesperadamente, escutou-se a porta do jeep a abrir , e observei o “jack” a fugir pelo matagal a fora.
-Foda-se! Tenho que ir atrás dele. – Proferiu o agente, a arrumar as calcas, ainda cambaleante do tratamento que eu lhe tinha dado.
Após dois tropeções ao sair do carro, ele lá começou a perseguir o evadido.
– Pára, ou disparo, cabrão- vociferou ele com uma voz dezarmonizada.
No meio daquele episódio rocambolesco só pensava que não podia perder a party de modo nenhum. Então decidi colocar-me no assento do condutor, e arranquei com o veículo dali para fora. Nao sabia onde estava nem sabia sair dali, pois grande parte do caminho, passara debruçada sobre o polícia. Mas insisti em seguir o trilho dos rodados no asfalto. Sou loira, mas nao sou burra!
Não havia iluminação no local, por isso dirigi devagar. Foi quando inesperadamente se atravessou um tipo à minha frente ,vindo do meio das árvores. Não tive tempo de travar, então acabei por nao conseguior evitar uma colisão ligeira com ele.
Parei o carro e sai para ver se o tipo estava vivo ou morto.
-Ah, ajude-me. Devo ter a perna partida. – brandia ele num tom de queixume.
Aproximei-me, e notei que se tratava do bêbado que tinha fugido do carro quando o policia se estava a vir na minha boca.
-Desculpa, não te queria atropelar- declarei preocupada com o seu estado.
-Oh, és tu minha linda atriz das novelas Mexicanas…
Escutei passos a aproximarem-se e notei que o policia vinha com os bofes de fora.
-Oh .. oh Ligia, o… obrigada pela …pela.., ajuda. – Disse ele com a voz embargada e sem folego.
-Ah… de nada!. É o meu dever de cidadania.
-Se este gajo fugisse, era o fim da minha carreira. – Declarou ele, algemando o “jack”.
-Ah, fico grata pela boa ação. Vai me deixar ir embora? É que tenho uma festa na Costa da Caparica.
-Sim querida, até te deixo à porta para saber onde é… Pode ser que apareça lá mais tarde.
-Vamos, porque não quero perder a festa nem por nada. – declarei.
-Obrigada Ligia – Proferiu o GNR
– Adeus Ligia. Vem visitar-me à prisão, querida… – murmurou o Jack agora com os olhos cintilantes
– Quem sabe…
FIM
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